Faleceu, no último dia 25 de
novembro, em Havana, um dos mais terríveis tiranos do século 20, o ditador
cubano Fidel Castro Ruz, que, diversamente do que um dia proclamou, não será
absolvido pela História. Esperamos que seja a morte deste execrável tirano o
prenúncio de uma nova alvorada no arquipélago de Cuba e que este logo se veja
integralmente livre da infame tirania dos Castro e de sua camarilha, que tem
infelicitado aquela nação desde o dia 1º de janeiro de 1959.
Faz-se mister assinalar, antes de
mais nada, que lamentamos profundamente o fato de alguns ditos
tradicionalistas, patriotas e nacionalistas brasileiros incensarem este
sanguinário líder ateu e comunista, que, como nenhum outro governante de Cuba,
afastou esta pátria de sua Tradição e que a transformou num mero satélite da
ora extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Cumpre enfatizar, do mesmo modo, que
a tirania de Fidel Castro, que transformou Cuba num arquipélago-prisão, foi, de
longe, a mais assassina da História do Continente Americano, tendo sido
responsável, direta ou indiretamente, pela morte de várias dezenas de milhares
de cubanos e havendo, ademais, prendido e muitas vezes torturado e/ou enviado
para campos de concentração semelhantes aos tristemente famosos gulags
soviéticos várias outras dezenas de milhares de pessoas, muitas das quais
apenas por serem suspeitas de nutrir ideais contrários ao regime.
É necessário, ainda, recordar que
Castro perseguiu duramente a Igreja em Cuba e confiscou suas propriedades,
assim como as propriedades de centenas de milhares de cidadãos cubanos, e
salientar que a excelência da medicina cubana, tão apregoada pelos apoiadores
da tirania castrista, era já uma realidade muito antes do triunfo da revolução
(anti)cubana de 1953-1959 e não passa de um mito desde o fim da bilionária
ajuda econômica soviética a Cuba, no início da década de 1990.
Fidel Castro está morto, assim como
sua infausta ideologia, cujo cadáver muitos ainda insistem em carregar, e a
História não os absolverá. A propósito, temos plena consciência de que sua
figura, suas obras e seus ideais não terão outro destino que não o “inferno da
História”, assim como temos igualmente plena consciência de que só Deus sabe
qual destino terá sua alma e de que não nos é lícito desejar que alguém vá para
o inferno.
Encerramos este artigo rogando a
Deus, Criador e Soberano do Universo, e à Virgem da Caridade do Cobre,
padroeira de Cuba, que protejam a antiga e, esperamos, futura “Pérola do Caribe”
e seu sofrido povo e que ajudem aquela pequena grande nação irmã a se ver, o
quanto antes, não apenas plenamente livre da tirania comunista instaurada em
1959, como também novamente integrada às suas verdadeiras raízes, à sua
autêntica Tradição.
¡Arriba Cuba!
¡Cuba sí! Castro no!
Por Cristo e pela Nação!
Victor
Emanuel Vilela Barbuy,
Presidente
Nacional da Frente Integralista Brasileira,
São Paulo,
26 de novembro de 2016-LXXXIV.
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